Aqui você vai ler um pouquinho sobre a experiência que é levar malas cheias de capoeira, samba e cultura brasileira para o outro lado do mundo - Indonésia e Timor Leste. E também o que traremos de lá.



quinta-feira, 6 de maio de 2010

Universidades Madura e Perbanas

Nem só de workshops e rodas é feito o Brasil Visita II. Após o final de semana agitado com muita capoeira; samba e ciranda, era hora de retomar o ciclo de palestras. Nosso segundo compromisso (o primeiro havia sido em Ciputra) aconteceu no dia 27/04 em Madura – vilarejo localizado 1h30 de Surabaya, que dá nome à única universidade da região. As surpresas estavam apenas começando quando atravessamos a ponte que separa os dois distritos, e nos deparamos com uma precária estrada, que além de não asfaltada, nos levava mata adentro como se estivéssemos a caminho do “nada”. Ao chegarmos, mais surpresas...



A festa estava literalmente preparada para nós! Vinham anunciando nossa presença há dias, e os alunos estavam alvoroçados querendo nos tocar e tirar fotos. Já dentro da universidade propriamente dita – no auditório, o reitor talvez tão feliz quanto os alunos, mas com certeza mais comedido, fez um longo discurso nos agradecendo pela visita tão atípica e enaltecendo a importância de um intercambio cultural daquela magnitude. Só mesmo estando lá presente para sentir o que encontro significou.



Antes de começarmos com a nossa palestra ainda fomos presenteados como uma espécie de coroa feita artesanalmente simbolizando boas vindas, e com uma apresentação de Silat (arte marcial indonésia).



Demos então prosseguimento à palestra cujo tema era “A influência da cultura africana na formação da cultura brasileira” – em particular a capoeira, o samba e o jongo. Como de costume encerramos com um pouco de tudo isso na prática. Saímos de lá com a sensação de que conseguimos dar nosso recado e muito felizes com mais uma experiência marcante na bagagem.

Ainda estivemos em Perbanas – última universidade da nossa agenda (28/04). Ao contrário dos compromissos anteriores, o público era reduzido e composto principalmente por docentes.


Mais uma recepção calorosa a se guardar na memória e presentes a se colocar na estante, mas, sobretudo o objetivo realizado de disseminar nossa cultura e mostrar o valor da nossa arte.

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